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Economia

Preço médio da gasolina cai pela segunda semana seguida nos postos de RO

Gasolina caiu para R$ 5,98, em média.

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Veículo sendo abastecido em posto — Foto: TV Globo/Reprodução

Veículo sendo abastecido em posto — Foto: TV Globo/Reprodução

O preço médio da gasolina em Rondônia caiu pela segunda semana nos postos de em Rondônia, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgada neste fim de semana.

O levantamento foi feito entre 14 e 20 de maio em 60 postos do estado. Segundo o órgão regulador, o preço médio é calculado com base no que é cobrado dos consumidores tanto na capital Porto Velho quanto nos municípios do interior de Rondônia.

Gasolina: o combustível fechou a semana custando R$ 5,98

  • Por mais de dois meses, o valor ficou na casa dos R$ 6 devido à reoneração feita pelo governo federal. Na semana passada, o valor caiu para R$ 5,99 e, agora, para R$ 5,98,
  • O preço máximo do combustível encontrado nos postos nesta semana segue custando R$ 6,20.

Diesel: o valor caiu mais uma vez (fechou a R$ 6,03) e assim se aproxima da gasolina

  • Em quatro semanas, o valor do diesel caiu de R$ 6,36 para R$ 6,03
  • Segundo a ANP, o preço máximo encontrado nesta semana nos postos foi de R$ 6,98.

Etanol: o valor do litro segue em R$ 4,90 pela terceira semana seguida

  • Segundo a ANP, o valor médio do litro fechou abril custando R$ 4,87, e nesse mês de maio custa três centavos a mais
  • Entre os postos pesquisados, o preço mais caro do etanol custa R$ 5,41.

Tendência de queda

Os preços da gasolina e do diesel devem cair nos últimos dez dias do mês de maio. Isso porque a refinaria da Amazônia (Ream), que atende o estado de Rondônia, anunciou na sexta-feira (19) a redução média nos preços.

Segundo nota divulgada, o preço da gasolina deve cair 3,35%, enquanto no óleo diesel a redução deve ser de 3,91% a 4,08%.

A refinaria da Amazônia divulgou o reajuste três dias após a Petrobras anunciar a redução em todo o país. A partir de agora, a Petrobras não segue mais a política de paridade de importação, onde o preço dos combustíveis era definido com bases nas oscilações do dólar e do preço do petróleo no mercado internacional.

A estatal terá como base para definir seus preços duas principais referências, o Custo Alternativo do Cliente, que na prática é a relação entre os preços ofertados pela Petrobras e o preço de substitutos, como o etanol e o preço da concorrência.

Desde o início de março havia ocorrido uma alta no preço médio dos combustíveis, causado pela reoneração feita nacionalmente.

A reoneração parcial dos impostos vale por quatro meses, até junho. Ela só será mantida no segundo semestre caso o Congresso decida converter a medida provisória em lei.

Política de preços

 

A Petrobras anunciou uma mudança na sua política de preços. Desde então, a estatal não obedece mais à política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior.

Agora, a empresa levará dois pontos como referência para a determinação dos seus preços:

  • o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação;
  • o valor marginal para a Petrobras.

 

A medida passou a valer no dia seguinte, mas leva um tempo até que os reflexos sejam percebidos, de fato, nos postos.

Vale lembrar que os preços praticados pelos postos de combustíveis também levam em conta, além dos impostos, o lucro das distribuidoras e de revendedoras

  • A redução no preço da gasolina pela Petrobras foi de R$ 0,40 por litro, queda de 12,6%;
  • A redução no preço do diesel pela estatal foi de R$ 0,44 por litro, queda de 12,8%.

Por g1 RO

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