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Política

Rondônia tem a menor taxa de desemprego do país, mas metade dos trabalhadores vivem na informalidade

Dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) referentes ao segundo trimestre de 2023.

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Carteira de trabalho e previdência social  — Foto: Reprodução/Agência Brasil

Carteira de trabalho e previdência social — Foto: Reprodução/Agência Brasil

Rondônia continua sendo o estado do Brasil com a menor taxa de desempregados, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) referentes ao segundo trimestre de 2023. Apesar disso, metade dos trabalhadores não possuem vínculo empregatício e vivem na informalidade.

No primeiro trimestre deste ano a taxa de desocupação de Rondônia já era a menor do país. Ainda assim, o número de desempregados reduziu ainda mais nos três meses que se seguiram. No trimestre anterior, a taxa de desocupação era de 3,2%. Neste trimestre, apenas 2,4% da força de trabalho estava desocupada.

De acordo com o IBGE, os trabalhadores são divididos da seguinte forma:

  • 22,1% são trabalhadores do comércio;
  • 20,7% do setor agropecuário;
  • 18,9% fazem parte do conjunto da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.

 

Os três segmentos representam 61,6% das pessoas ocupadas em Rondônia.

Trabalho por conta própria

 

O estado também se destaca por apresentar a maior quantidade de pessoas que trabalham por conta própria: correspondendo a 37,8% dos trabalhadores. Amazonas (32,3%) e Amapá (31,7%) completam o ranking.

Informalidade

 

Ainda de acordo com a pesquisa do IBGE, Rondônia está entre os 10 estados com as maiores taxas de informalidade, ou seja, de trabalhadores que não possuíam registros em carteira de trabalho ou CNPJ. O número corresponde a 48,8% da força de trabalho.

Como funcionam as pesquisas?

 

A PNAD Contínua é uma pesquisa realizada e divulgada pelo IBGE onde são abordados o mercado de trabalho, taxas de ocupação e desocupação, tipos de trabalhos e outros dados.

São produzidos indicadores para acompanhar as alterações trimestrais e a evolução, a médio e longo prazo, da força de trabalho e outras informações necessárias para o estudo e desenvolvimento socioeconômico do Brasil.

Por g1 RO

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