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Educação

Vilhena – Greve dos professores se estende por mais de duas semanas

Sindicato alega que o não pagamento do reajuste salarial definido pelo Governo Federal é inconstitucional.

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Professores se reúnem nesta quarta-feira (18) no Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia. — Foto: Lieberson Pimentel/ Rede Amazônica

Professores se reúnem nesta quarta-feira (18) no Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia. — Foto: Lieberson Pimentel/ Rede Amazônica

Parte dos servidores da rede municipal de ensino de Vilhena (RO) estão há mais de duas semanas sem exercerem suas atividades, em greve pelo não pagamento do aumento salarial de 14,9%. O Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia (Sindsul) alegou que o prefeito da cidade continua irredutível na aplicação correta do piso salarial garantindo pelo governo federal.

Conforme informações do Sindsul, a administração municipal realizou o pagamento apenas para os servidores que recebem abaixo do piso nacional do magistério, que para os grevistas é inconstitucional.

Em uma reunião realizada nesta quinta-feira (18), o Sindicato anunciou que está dialogando com a câmara de vereadores de Vilhena na formação de uma CPI, para a investigação da não aplicação do direito dos servidores do magistério.

De acordo com o Sindsul, o prefeito está agindo contra a lei. O sindicato não descarta também há possibilidade de entrar com ação na Justiça para a garantia do direito ao aumento salarial.

“A greve não tem prazo de terminar. Isso só vai acontecer se o prefeito garantir o pagamento, mesmo que leve todo o período do calendário letivo”, explica o presidente do Sindsul.

Segundo o Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia (Sindsul), mais de 300 profissionais da educação aderiram à greve e cerca de 277 turmas foram atingidas com a paralisação.

Por Lieberson Pimentel, g1 RO, Rede Amazônica

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