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Acidentes

Mulher de 25 anos morre após ser atingida por sacos de café com mais de uma tonelada no trabalho em RO

Pilha desabou em cima da jovem que foi socorrida por colegas, mas não resistiu e morreu no local. O caso é investigado como acidente do trabalho.

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Kersivane Ferreira Pereira, de 25 anos, morreu no último fim de semana, em uma indústria no município de Cacoal (RO) após uma pilha de sacos de café com mais de uma tonelada cair sobre ela. A mulher foi atendida pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu no local.

De acordo com o boletim de ocorrência, as colegas de trabalho de Kersivane estavam realizando suas atividades de rotina quando uma pilha de “Jumbo-Bags” desabou sobre uma pessoa, que gritava e pedia por socorro.

Em seguida, os colegas retiraram os sacos e viram que se tratava de Kersivane. O Corpo de Bombeiros foi ao local e constatou a morte da jovem. A causa da morte é investigada como acidente de trabalho.

“Pilha Jumbo-Bag”, desabou em cima da jovem que foi socorrida por colegas, mas não resistiu e morreu no local (acima). — Foto: Reprodução/redes sociais

“Pilha Jumbo-Bag”, desabou em cima da jovem que foi socorrida por colegas, mas não resistiu e morreu no local (acima). — Foto: Reprodução/redes sociais

Acidente de trabalho

Segundo dados do último balanço do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, em 2022, cerca de 2.944 acidentes de trabalho (CAT) foram notificados em Rondônia e 25 pessoas foram vítimas deste tipo de acidente.

O menor índice dos últimos 10 anos foi registrado em 2020, quando 2.767 acidentes foram notificados e 24 óbitos. O maior índice aconteceu em 2012, quando houveram 6.147 e 44 óbitos.

De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), uma das principais causas da saída de pessoas do mercado de trabalho são lesões, envenenamento, doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo, doenças infecciosas e algumas outras consequências de causas externas de morbidade e de mortalidade.

Caso presencie ou ocorra uma irregularidade no seu trabalho, é possível denunciar pelo site do MPT ou pelo telefone (69) 3901-8000.

Por Mateus Santos, Luciana Kuster

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