Bebê nasce empelicado e vídeo mostra médico ‘estourando’ bolsa amniótica com dedo em Vilhena

“Eu tive uma gravidez de risco, por isso o parto tinha uma exigência: que fosse empelicado. Eu já tenho uma filha de 4 anos, na primeira gravidez a gente sabia que teria que ser um parto empelicado, mas não teve sucesso. A gente tenta, mas nem sempre dá certo, não é uma coisa previsível. Era uma tentativa”, comenta Michelly.

O parto aconteceu nesta semana no Hospital Regional de Vilhena (RO). Desde que foi descoberto, o Davi já tinha uma data exata para nascer: 38 semanas. No entanto, como Michelly começou a sentir contrações, o procedimento foi adiantado alguns dias.

Por ser um momento muito raro e esperado, a sala cirúrgica estava repleta de pessoas. Além do marido, que acompanhou Michelly, tinham obstetras, anestesista, pediatra, internos de medicina, enfermeiros e técnicos de enfermagem.

O nascimento empelicado pode acontecer em partos vaginais e cesáreos, com incidência de ocorrer uma vez a cada 80 mil. A criança que nasce nesta condição fica envolta pela bolsa amniótica que a protege e ajuda na alimentação durante as semanas da gestação. Sem risco para mãe ou para o bebê.

E deu certo! Todos na sala se emocionaram quando viram o bebê “encolhidinho” na bolsa amniótica, sem saber que estava prestes a ser “acordado” para o mundo. Um vídeo feito por uma enfermeira mostra o exato momento em que o médico estoura a bolsa com o dedo.

“A sensação foi de alívio porque esse tipo de condição [que a mãe tem], quando você tem uma gestação o bebê não pode ter contato com o sangue, com os fluidos da mãe e saber que deu certo é 100% de certeza que ele tá bem”, comentou Michelly.

Davi nasceu com 51 centímetros e mais de 3 kg. Segundo a mãe, ele é saudável, grande e bem esperto.