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Agronegócio

Boi gordo: preços seguem fracos, mas pode haver reação? Veja opinião de analista

Frigoríficos operam com escalas confortáveis, fazendo mercado físico ter pouca alteração nesta sexta-feira

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Boiada em fazenda de Mato Grosso ano do boi

O mercado físico de boi gordo registrou preços pouco alterados nesta sexta-feira (3). Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o volume de animais ofertados permanece em bom nível, fazendo com que os frigoríficos não encontrem dificuldades na composição de suas escalas de abate.

“Mesmo durante a primeira quinzena do mês parece pouco provável que os preços reajam, uma vez que os frigoríficos operam com estoques confortáveis”, diz Iglesias.

Em relação à China, as operações no porto de Xangai retornaram à normalidade desde o último dia 1°. Uma possível flexibilização da política de tolerância zero contra a Covid-19 pode ser evidenciada, o que pode alterar a dinâmica em torno dos embargos impostos sobre alguns frigoríficos brasileiros.

Na capital de São Paulo, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 304 a arroba. Em Dourados (MS), foi indicada em R$ 271.

A arroba de boi gordo em Cuiabá (MT) ficou indicada em R$ 273. Já em Uberaba (MG), preços a R$ 280 por arroba. Em Goiânia (GO) a indicação foi de R$ 270 para a arroba.

Atacado

O mercado atacadista registrou preços estáveis para a carne bovina. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por alguma alta dos preços no curto prazo, em linha com a entrada dos salários na economia, motivando a reposição entre atacado e varejo.

O padrão de consumo delimitado para 2022 ainda aponta para a preferência da população por proteínas mais acessíveis, a exemplo do frango e dos ovos.

O quarto traseiro foi precificado a R$ 22 por quilo, estável. O quarto dianteiro foi cotado a R$ 15,80 por quilo. A ponta de agulha foi precificada a R$ 15,30 por quilo.

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