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Cacoal – Onça parda é flagrada em passeio diurno

Equipamento fica camuflado em pontos estratégicos da floresta e ajuda na pesquisa da fauna silvestre. Anta e outros felinos também foram “capturados” pelas imagens.

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Onça parda é flagrada por 'camera trap' em passeio diurno em Rondônia  — Foto: Reprodução/Projeto Harpia

Onça parda é flagrada por ‘camera trap’ em passeio diurno em Rondônia — Foto: Reprodução/Projeto Harpia

Animais como uma onça parda e antas foram flagrados por uma das câmeras de monitoramento ambiental dentro de uma área de reserva, próxima à cidade de Cacoal (RO). Nas imagens é possível ver os bichos caminhando calmamente pela floresta (confira acima).

O equipamento, chamado de “câmera trap”, é geralmente fixado em árvores e fornece para pesquisadores e ambientalistas uma “janela privilegiada” para a observação de animais selvagens.

As “câmeras trap” são instaladas em pontos estratégicos da floresta. Elas têm sensores que acionam o dispositivo fotográfico e registram cerca de 10 segundos de movimento.

A que flagrou a onça parda é do pesquisador e fotógrafo Carlos Tuyama, que faz parte do Projeto Harpia Brasil, um programa nacional que se dedica à conservação e pesquisa de animais.

Segundo Tuyama, esse registro em especial, pode ser considerado raro, já que a onça parda é um animal difícil de ser flagrado por câmeras de vigilância.

“É um animal que tem hábitos predominantemente noturnos e isso dificulta o registro presencial desses animais. Essa é uma espécie ameaçada, considerada vulnerável. Entre as maiores dificuldades que elas encontram para sobreviver está a perda de habitat, causada pelas derrubadas [de árvores] e queimadas”, comentou o pesquisador.

Segundo o biólogo Flávio Terassini, as imagens flagraram provavelmente uma fêmea adulta. A onça parda é considerada o segundo maior felino das Américas.

“Elas se alimentam principalmente de pequenos invertebrados, podendo comer roedores, pacas, mas podem atacar até capivaras. São animais com grande agilidade, correm muito bem, podem subir em árvores. Também gostam muito de montanhas e cavernas”, comentou o biólogo.

Fonte : G1 RO

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