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Polícia

Rio de Janeiro – ‘Olhei para o bercinho e já estava vazio’, diz mãe de bebê sequestrado

Ravi Cunha foi sequestrado por Cauane Malaquias da Costa, de 19 anos, na última quarta-feira (1º). O bebê foi encontrado e a mulher foi presa após uma uma força-tarefa entre as polícias Civil e Militar.

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O Fantástico deste domingo (5) acompanhou a volta pra casa do pequeno Ravi Cunha, bebê recém-nascido sequestrado em uma maternidade no Rio de Janeiro, e falou com a família depois do susto.

Na madrugada de quarta-feira (1º), as câmeras de segurança flagraram Cauane Malaquias da Costa, de 19 anos, saindo pela porta da frente da Maternidade Maria Amélia Buarque de Holanda com a criança. As buscas começaram imediatamente. Uma força-tarefa entre as polícias Civil e Militar encontrou Cauane e recuperou Ravi.

Foram mais de 24 horas de trabalho de parto até ouvir o som mais esperado, e Ravi nasceu no dia 31 de outubro, cheio de saúde. Mas, na madrugada do dia 1º de novembro, tudo mudou.

Nívea e a sogra, Patrícia, cochilaram por apenas meia hora, e quando acordaram, o bebê havia desaparecido.

“Eu lembro que 1h45, eu levantei, eu olhei para o bercinho dele e já estava vazio”, contou Nívea.

Cauane contou à polícia que uma conhecida dela estava internada na maternidade e que conseguiu entrar com a desculpa de que iria fazer uma visita. Ela ficou dentro da unidade por 12 horas.

“Eu só quero que ele fique comigo, que o cheiro dele fique comigo. É só isso que a gente quer, bem pertinho”, completou Nívea.

Cauane está presa e vai responder pelo crime de subtração de menores. A pena pode chegar a seis anos.

Em depoimento para a polícia, a mãe da Cauane contou que, entre fevereiro e março, a filha disse estar grávida. Mas que, com o passar do tempo, não apresentou nenhuma mudança aparente no corpo. Cauane disse para a mãe que a barriga não crescia porque a criança estava localizada na altura do quadril, e que iria internar no dia 30 de outubro, na Maternidade Maria Amélia, para dar à luz.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde disse que está analisando o sistema de câmeras de monitoramento e que vai aguardar o avanço da investigação para determinar como pode evoluir no sistema de segurança.

O hospital se comprometeu a dar acompanhamento psicológico para Nívea.

Por Fantástico, via portal g1

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